sábado, 21 de novembro de 2009

Nossa vida em Fraternidade



Como franciscanas lançamos nosso olhar para Santa Clara, que era profundamente arraigada na espiritualidade de São Francisco. Ela encorajava suas irmãs e a toda a família franciscana a serem um espelho da Trindade, na relação mútua e na fraternidade. (Testamento de Santa Clara)

Neste espírito nos esforçamos no sentido de:
a) convencia fraterna
b) respeito e atenção no trato recíproco
c) acompanhamento com interesse e apoio para com as irmãs enfermas e idosas
d) estima pelos elementos constitutivos da fraternidade (por ex. oração e refeição em comum)
e) horas adequadas de recreio e descontração

Uma boa cultura:
a) no falar uma com a outra
b) no festejar em comum
c) no suportar dificuldades
d) no solucionar conflitos
e) um bom cultivo de comunicação

A partir da nossa espiritualidade franciscana consideremos, que no planejamento de viagens devemos levar em conta a realidade das fraternidades e nossos compromissos no apostolado. (Detalhes são regulamentados pelas determinações provinciais)

Quanto à escolha de espaços para a clausura e horas de silêncio estamos de comum acordo. (CIC 667 §1).

No encontro com os outros vivemos em nossos conventos a hospitalidade franciscana.

Estamos abertas para as pessoas que querem conhecer e viver nossa espiritualidade franciscana.

Como símbolo da consagração e da unidade vestimos um hábito marron e um véu preto. Onde motivos pastorais o exigem e enquanto estas razões permanecem válidas, a Madre Geral pode permitir a irmãs em separado ou a fraternidades o uso de traje civil, que corresponda ao nosso estilo franciscano de vida (particularidades são regulamentas pelas determinações provincias) (Can. 669, § 1)

Nossa vida de Oração (CIC 663, 664)



São Francisco e Santa Clara conclamam seus irmãos e irmãs para uma postura fundamental de Oração - Contemplação , para eles significa: presença inteira diante de Deus assim como Deus está presente em todos. (Regra 9)

Esta posição fundamental é por nós vivida:
a) na celebração da Eucaristia (diariamente enquanto possível)
b) na celebração da Liturgia das Horas da Igreja. (Laudes e Vésperas como oração comunitária)
c) na adoração da Eucaristia

Nós reservamos tempo para:
a) meditação
b) leitura da Sagrada Escritura
c) adoração pessoal diária e comunitária
d) cultivo das orações tipicamente franciscanas (rosário, via-sacra etc...)
e) exercícios espirituais anuais de pelo menos cinco dias
f) dias de recolhimento e silêncio / exercícios diversos, diálogos bíblicos (partes da Sagrada Escritura)

Como franciscanas – na Ordem da Penitência – refletimos nossa vida e estamos dispostas a uma constante conversão e renovação no espírito do Evangelho por meio:
a) do mútuo perdão
b) do exame diário de consciência
c) da celebração do sacramento da reconciliação(CIC 664)

Nós recebemos o amor de Nosso Senhor no sacramento da Unção dos Enfermos, amor que cura, fortifica e perdoa.

Com gratidão lembramo-nos em oração especialmente:
a) daquelas pessoas que fizeram caminho conosco,
b) de nossos familiares, amigos, benfeitores, entre outros
c) de nossas irmãs falecidas
d) de nossas irmãs enfermas e idosas

Se algumas irmãs, em número reduzido, se sentirem chamadas para uma vida contemplativa em nossa Congregação, devem elas dirigir-se com seu desejo à Madre Geral. A decisão de erigir um tal convento é da competência da Direção Geral.

Entre em contato conosco!

Convento Santa Clara
Conjunto Newton Belo, QD D-1, Casa 13, Alemanha
65001-970 São Luis-MA
Tel. 3243-4408

Fraternidade São Francisco
Segunda Travessa São José, 05, Pão de Açúcar
65041-190 São Luis-MA
Tel. 3269-6113

Fraternidade Madre Theresia Bonzel
Rua Humberto de Campos, Centro
65715-000 Lago da Pedra-MA
Tel. 3644-1351

Na Internet

Orkut - Franciscanas da Adoração Perpétua

Email
- fraciscanasdaadoracaoperpetua@yahoo.com.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nosso testemunho de vida na oração, na fraternidade e no apostolado



Nossa vida em fraternidade quer ser uma profissão de fé no Deus Trinitário. O amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo deve refletir-se na diversidade reconciliada entre nós. (Lumen gentium Art. 4)

São Francisco, Santa Clara e Madre Maria Theresia dão testemunho de que toda a sua vida foi marcada pela união de fé com o Deus Trindade. (Regra 8)

Isto foi assimilado através de sua relação com Deus, de sua vida comunitária e da maneira como acolhiam e serviam aos seres humanos de seu tempo.

CHAMADO DE DEUS E NOSSA RESPOSTA ATRAVÉS DE UMA VIDA CONFORME OS CONSELHOS EVANGÉLICOS: pobreza, obediência e castidade (CIC 573-577; 598-601)


A Profissão Religiosa é uma consagração, fundamentada e enraizada no Batismo. Por meio de nossos votos, nós nos unimos a Deus, à Igreja e à nossa Congregação. Os Conselhos Evangélicos nos libertam para uma entrega ao Reino de Deus, a nossas irmãs e irmãos bem como à Criação inteira.

O VOTO DE POBREZA



Francisco vivia a Pobreza em uma profunda união com Cristo que se desprendeu de si mesmo e se tornou Homem por nossa causa (Regra 21)Francisco aceitava tudo como presente. Ele vivia pleno,como era de uma profunda gratidão, em estado de dependência e liberdade interiores.
A partir desta postura, acolhia as Irmãs e os Irmãos bem como todas as
criaturas com atenção e respeito.

O voto de Pobreza nos compromete a:
a) um estilo simples de vida
b) modéstia, contentamento e gratidão
c) disposição de reconciliação
d) aceitação de doença e sofrimento, das próprias falhas, das preocupações e necessidades
na vida pessoal
e) colaboração e empenho de nossas forças a serviço da comunidade
f) franqueza e prestimosidade para com as necessidades dos pobres
g) compartilhar
h) trato cuidadoso com todos os bens a nós confiados
i) renúncia pessoal à livre disposição de uso de bens materiais e de tudo que adquirimos com nosso trabalho (presentes, salário, aposentadoria etc.)
j) confiança na Providência Divina

Madre Maria Theresia apreciava a Pobreza de uma maneira toda especial como uma possibilidade de dar espaço à Divina Providência em sua vida, de acordo com seu lema “Ele conduz – eu vou.”

O VOTO DE OBEDIÊNCIA



Para São Francisco, a Obediência era uma forma de autorenúncia e, de acordo com seu modo de ser, com base na Pobreza. Nós procuramos conhecer a vontade de Deus:

a) na oração
b) através da meditação da Sagrada escritura, da Regra e das Constituições
c) em uma mútua troca de idéias que seja aberta e franca
d) na discussão sobre os acontecimentos e situações do mundo em que
vivemos

Nossa resposta:
a) através de uma postura de disponibilidade, em mútua co- responsabilidade,
de aceitar as decisões de nossas Superioras, através da prontidão em
concordar com mudanças no serviço, cargo e espaço vital
b) no trato correto com a autoridade
c) através da estima de todos os comunicados do Santo Padre e a observação das doutrinas oficiais da Igreja.

A Obediência não impede o desenvolvimento da personalidade individual, pelo contrário favorece a liberdade interior.

O VOTO DE CASTIDADE



O dom da Castidade era para São Francisco intimamente ligado à Pobreza, que o fazia completamente livre e aberto para Deus.
Como para São Francisco, também para nós a vida em castidade, por causa do
Reino de Deus, não é em primeiro lugar uma renúncia e sim uma dádiva que nos conduz à liberdade interior.



Nós nos comprometemos a levar uma vida de renúncia ao matrimônio e de abstenção de tudo que vai de contrário à castidade.

O voto de castidade com renúncia ao matrimônio é um sinal para o mundo
vindouro e uma fonte de realização humana.Somos abertas para a Palavra de
Deus e a missão a nós confiada. Nossa total entrega a Cristo liberta nosso
coração para o amor sem reserva a Deus e nEle a todas nossas irmãs e a todos
nossos irmãos.

Uma vida autêntica no voto de Castidade de renúncia ao matrimônio, é
possibilitada e estimulada através de:

a) uma profunda relação com Deus
b) uma intensa vida de oração
c)uma relação franca e saudável com todas as pessoas
d) uma intensa vida comunitária
e) um uso correto e crítico da mídia (CIC 666)
f) Autodisciplina



Quanto mais profunda nossa relação com Deus, tanto maior nossa capacidade de lidarmos com a experiência pessoal de solidão e de darmos uma resposta ao amor.

Fundamento e missão de nossa Congregação Franciscana


Madre Maria Theresia Bonzel, que era realizada e marcada pela espiritualidade de São Francisco, fundou no dia 20 de julho de 1863 na cidade de Olpe/Alemanha a Congregação das “Franciscanas da Adoração Perpétua” como Comunidade da Ordem Terceira Regular.

Nas primeiras Constituições de 1865 descreve Madre M. Theresia meta e missão da Congregação com as seguintes palavras:
“ Conforme o exemplo de nosso Santo Pai Francisco empenham-se as irmãs em unir a vida contemplativa com a vida ativa na adoração perpétua e na prática das obras de misericórdia.”

Seguindo o exemplo de Madre M. Theresia, atendemos, por livre decisão, ao chamado de Deus para uma vida conforme o Evangelho no qual o próprio Cristo é o Centro. Ele encontra-se conosco nas perguntas e necessidades do tempo e nos seres humanos para os quais estamos presentes. Sua Palavra, a celebração e a devoção da Eucaristia são fontes que nos tornam capazes de viver o dia a dia em atitude fundamental de contemplação.


MARIA THERESIA BONZEL

Fundadora das Irmãs Franciscanas da Adoração Perpétua



Maria Theresia Bonzel nasceu em uma pitoresca aldeia pouco de Olpe, Vestfália, na Alemanha, na festa dos Estigmas de São Francisco, 17 de setembro de 1830. Quando criança, ela foi chamada Aline. Ao longo de seus anos de maturação dos ideais franciscanos tinham uma atração impele para ela, como ela disse algumas vezes que ela veio das feridas do São Francisco. Ela também tinha uma grande devoção ao Santíssimo Sacramento. Em sua infância ela freqüentemente gasto tempo com ela King eucarística na igreja através da rua de sua casa. Mais tarde, ela passou este legado para suas irmãs, tornando Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento, um dos seus objectivos comunitários de chefe.

Seu desejo de introduzir uma congregação religiosa foi frustrada por várias vezes. Na idade de 33, Aline foi dirigida pela autoridade eclesiástica para fundar uma nova congregação, as Irmãs de São Francisco de Adoração Perpétua.

Desde o início, Madre Teresa e suas irmãs cuidado de órfãos e crianças desabrigadas. As Irmãs eram pobres e pediu que eles precisavam que dedicaram suas vidas para as obras de misericórdia. Durante a Guerra Franco-Prussiana, a irmã-enfermeira cuidou dos soldados feridos e doentes. Se Madre Teresa foi questionado sobre como ela fez isso, ela atribuiu a Deus. Seu lema era: "Ele leva, eu sigo".

Viveu para ver sua congregação florescer na Alemanha e nos Estados Unidos. No momento da sua morte, havia 870 irmãs na Alemanha e 600 nos Estados Unidos. Maria Theresia Bonzel levou Congregação com profunda fé, esperança e amor intenso persistente por mais de quarenta anos, até sua morte em 6 de fevereiro de 1905.

Fonte: www.stfrancis.org