A Profissão Religiosa é uma consagração, fundamentada e enraizada no Batismo. Por meio de nossos votos, nós nos unimos a Deus, à Igreja e à nossa Congregação. Os Conselhos Evangélicos nos libertam para uma entrega ao Reino de Deus, a nossas irmãs e irmãos bem como à Criação inteira.
O VOTO DE POBREZA
Francisco vivia a Pobreza em uma profunda união com Cristo que se desprendeu de si mesmo e se tornou Homem por nossa causa (Regra 21)Francisco aceitava tudo como presente. Ele vivia pleno,como era de uma profunda   gratidão, em estado de dependência e liberdade interiores.
A partir desta postura, acolhia as Irmãs e os Irmãos bem como todas as
criaturas com  atenção e respeito.
O voto de Pobreza nos compromete a:
  a) um estilo simples de vida
  b) modéstia, contentamento e gratidão
  c) disposição de reconciliação
  d) aceitação de doença e sofrimento, das próprias falhas, das preocupações e necessidades
      na vida pessoal
  e) colaboração e empenho de nossas forças a serviço da comunidade
  f) franqueza e prestimosidade para com as necessidades dos pobres
  g) compartilhar
  h) trato cuidadoso com todos os bens a nós confiados
  i) renúncia pessoal à livre disposição de uso de bens materiais e de tudo que adquirimos com nosso trabalho (presentes, salário, aposentadoria etc.)
  j) confiança na Providência Divina
Madre Maria Theresia apreciava a Pobreza de uma maneira toda especial como uma possibilidade de dar espaço à Divina Providência em sua vida, de acordo com seu lema “Ele conduz – eu vou.”
O VOTO DE OBEDIÊNCIA
Para São  Francisco, a Obediência era uma forma de autorenúncia e, de acordo com seu modo de ser, com base na Pobreza. Nós procuramos conhecer a vontade de Deus:
  a) na oração
  b) através da meditação da Sagrada escritura, da Regra e das        Constituições
  c) em uma mútua troca de idéias que seja aberta e franca
  d) na discussão sobre os acontecimentos e situações do mundo em que
      vivemos
Nossa resposta:
  a) através de uma postura de disponibilidade, em mútua        co- responsabilidade,
        de aceitar as decisões de nossas Superioras, através da prontidão em
       concordar com mudanças no serviço, cargo e espaço vital
  b) no trato correto com a autoridade
  c) através da estima de todos os comunicados do Santo Padre e a       observação das doutrinas oficiais da Igreja.
A Obediência não impede o desenvolvimento da personalidade individual, pelo contrário favorece a liberdade interior.
O VOTO DE CASTIDADE
O dom da Castidade era para  São Francisco intimamente ligado à Pobreza, que o fazia completamente livre e aberto para Deus.
 Como para São Francisco, também para nós a vida em castidade, por causa do
 Reino de Deus, não é em primeiro lugar uma renúncia e sim uma dádiva  que  nos conduz à liberdade interior.

Nós nos comprometemos a levar uma vida de renúncia ao matrimônio e de abstenção de tudo que vai de contrário à castidade.
O voto de castidade com renúncia ao matrimônio é um sinal para o mundo
vindouro e uma fonte de realização humana.Somos abertas para a Palavra de
Deus e a missão a nós confiada. Nossa total entrega a Cristo liberta nosso
coração para o amor sem reserva a Deus e nEle a todas nossas irmãs e a todos
nossos irmãos.
Uma vida autêntica no voto de Castidade de renúncia ao matrimônio, é
  possibilitada e estimulada através de:  
a) uma profunda relação com Deus
  b) uma intensa vida de oração
  c)uma relação franca e saudável com todas as pessoas
  d) uma intensa vida comunitária
  e) um uso correto e crítico da mídia (CIC 666)
  f) Autodisciplina

Quanto mais profunda nossa relação com Deus, tanto maior nossa capacidade de lidarmos com a experiência pessoal de solidão e de darmos uma resposta ao amor.